Estou longe… estou ausente,
Onde me encontro tudo desabou.
A escuridão venceu e a Luz apagou
A vela que ilumina o presente.
Sinto o frio na Alma descendente
A gelar o sangue que coagulou.
Num desespero o tempo parou
E pede auxilio… um auxilio premente.
Tudo está em extrema ruína,
Em acelerado estado de decomposição,
Um doce cheiro nauseabundo.
Vejo… sim, vejo uma ponte fina.
Fecho os olhos e aperto a mão,
Abro os braços e abandono este mundo
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