sábado, 24 de setembro de 2011

+++Não há esperança nas pilhas de ossos+++

Carcaça da morte, sabes bem!!!


A fome que sinto é tanta,…

E a tristeza que a minha alma contém,

Até os cães do inferno espanta.

Eu já fui bom, mas não me consigo lembrar quando…

O fluido de um fracasso corre selvagem,

Perdi o barco do sucesso garantido,

Ouve como os leões rugem,

E eu me acomodo, de espírito contido.

Corre o rio da vida, e eu deixei partir a jangada do amor…

Pinto o quadro só de memória,

Sublinho a vivacidade dos vermelhos,

Os desmaios do âmago da minha história,

Não se refazem só com os teus conselhos.

Parte, e não olhes para trás.

Sem comentários:

Enviar um comentário