sábado, 24 de setembro de 2011

Me encontro em meu quarto gélido e turvo


Somente em companhia de garrafas de vinho esvaídas

E taças quebradas

Por não poder me embriagar

No belo corpo de minha musa

Que se encontra a milhas e milhas de distancia

Corto meu pulso com os estilhaços

Espalhados pelo quarto

E saboreio o vinho da vida

Meus olhos se fecham

Então minha consciência desfalece

Sobrando apenas delírios com a mais bela das musas

Delírios de toques sutis e beijos intensos

Borrados de vinho por todo o seu níveo corpo

Que se contorce em espasmos de prazer

Entrelaçado a cordas

No momento em que nossos lábios

Se encontram em meio a caricias

Nossos corpos se fundem

Levando-nos ao mais puro estase.

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