sábado, 24 de setembro de 2011

MINHA ALMA SOLITÁRIA

No lugar do silêncio


em mim

som estrepitoso

escapa aos tímpanos

expõe instintos

Não chamei de meu

o que era sonho

porque sonho

não tem pertencimento

é ave noctívaga

sem ninho seguro

pouso instável

incerto futuro

Teço em versos

aquilo que já não é

ou ainda será

Que emoção há

em versejar o presente ?

É como observar

gotículas que evaporam

em água fervente

Teço em versos

o que borbulhou

na mente

o que ficou

silenciado

no inconsciente

o que será lembrado

em gesto silente

Sem comentários:

Enviar um comentário