sábado, 24 de setembro de 2011

A Morte


Tão doce é a morte que vem e te toca

Tão fria, tão calma, de lâmina afiada e presença letal...

...dá-te o seu toque, o último sentido, o último vivido e o primeiro a morrer.

Nem sente, nem vê. Mas sabe!

Foi um fim sem começo para um começo sem fim.

A dor nem tanto foi crítica, mas o arrependimento, torturante

No pensamento insano, desesperado...

...é a morte!

O total contrário desta vida, mas que te dá vida, porém eterna.

Talvez isolada, sofrida, ou mesmo calma.

Quem sabe?

Não precisa e nem adianta sentir medo, e nem ter coragem.

A inércia desta hora será grande, será infinita.

Seu fim lembrado, muitas vezes ao acaso.

Alguma lembrança sem valor - mas lembrança - deixada para trás.

Tão simples, também, é a morte por ser morte.

Por não morrer. Ao contrário da vida que sempre acaba, sempre morre

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