sábado, 24 de setembro de 2011

A angústia

A angústia me consome



Esperança não há mais

Pernas trémulas sentem,

Inunda-me de desespero

O vento no meu peito tocar

Ela grita, voz vibrante n’alma



Atado, pelo medo…

Chuva escorre os cabelos

Onde olhar? Não há horizonte

Relâmpagos tomam os céus

Vou-me para July, tocá-la

A última noite de julho

….

Cabisbaixo para a morte

Tenho de aceitá-la, venha!

És única certeza que conquisto

Não devolvo lâminas.

Pois as levo comigo. Vou longe.

Talvez não conto-lhe o retorno.

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