sábado, 24 de setembro de 2011

O nascimento e os primeiros passos...

O nascimento e os primeiros passos


A primeira palavra e os primeiros abraços,

O livro escolhido, caído no chão

A linha de um poema inacabada

Ainda com a marca de ser selada,

No fim do serão tão prolongado,

O traço da carta anunciada

Por entre a onda que banha a enseada,

Caminhos de passos errantes,

No meio de terras distantes.

As vozes de muitos emitindo a solidão

Caminhando sempre com esperança

Procurando o inúmero perdão

Por entre a chuva abençoada

Tentando parar o tempo,

No meio da trovoada

Aproximar-se do meio da travessia

Perdida por entre a pradaria.

Chegar á ponte de pedra

Cair por entre a brecha

Anunciar assim a sentença

Da profecia acabada

No meio da vida ceifada

O badalar de morte

No meio da perda de sorte

Ouvindo-se o som da calma

Ecoando na minha alma.

Como uma imagem

Enfeitando o tecido no meio do tear

De uma história nunca acabada

Que não poderá ser parada

Pois o tear não parte

No meio do turbilhão

Que é a fiação

Da vida a morte

Correndo ligeirinho

O tecido fica pronto no meio do torvelinho.


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